25 de janeiro de 2017

Os hinos na Igreja

Uma das minhas músicas modernas favoritas para o cântico congregacional é [https://www.youtube.com/watch?v=hHF-WC5JI0s], de 1998. É uma música nova, considerando que também gosto muito de Handel e Rachmaninoff. Cada música tem a sua aplicação, o seu efeito.
Na igreja, deveríamos evitar repetir, dentro do mesmo semestre, as mesmas músicas inúmeras vezes, já que existem centenas de músicas bonitas e adequadas para cada momento! Quando eu escolhia os hinos, o critério era ter sido menos executada (e não a mais conhecida).
Em uma igreja que frequentei, gostavam tanto do hino nº 14 - "Jubilosos Te adoramos" (https://youtu.be/1HkqoDEDAhE) que quase toda semana era a música escolhida em algum momento. Eu dirigia os hinos e tinha que reger, mas aquela repetição massiva quase gerou uma repulsa minha de um tema melódico genialmente trabalhado por Beethoven na sua 9ª Sinfonia, mas que nos nossos hinários e excessivas repetições produziu uma reação adversa: vulgarização do tema. Isso faz com que a nossa percepção destaque o tema. Ao ouvir a 9ª Sinfonia, agora, tenho uma indesejada atenção ao tema. É o mesmo tema, mas o efeito que Beethoven pretendia não previa a vulgarização do tema por superexposição.

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